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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mommy Makeover

Trata-se de uma série de procedimentos que visam auxiliar a mulher a atingir uma forma física próxima aquela anterior à gestação.

Dentre estes procedimentos podemos citar os dermatológicos buscando reverter quaisquer alterações de coloração da pele que possam ter surgido em face das alterações hormonais da gestação, principalmente o Melasma (escurecimento da pele na área das bochechas por conta da ação estrogênica); temos ainda os fisioterápicos com a drenagem linfática e o uso de aparelhos de radiofrequencia buscando retirar qualquer edema residual ou pequenos acúmulos de gordura localizada.
Porém, as principais alterações corporais advindas da gestação / lactação são anatômicas e a única maneira efetiva de corrigi-las é utilizando-se da abordagem cirúrgica, que com as mais diversas técnicas disponíveis hoje podem auxiliar a nova mamãe a retomar seu contorno corporal.

Mas quais são estas mudanças que ocorrem no corpo da mulher em decorrência da gestação/lactação?

Durante a gestação o corpo da mulher se prepara para permitir o crescimento e nutrição do feto e nacituro. Permite-se assim a criação de espaço na cavidade abdominal para o desenvolvimento normal do bebê, o que leva a distensão da pele e musculatura da parede abdominal, que raramente retorna a sua posição anterior, deixando uma eterna "barriguinha de mamãe" abaixo da cicatriz umbilical, por conta da flacidez cutânea-musculo-aponeurótica. Podem ainda ocorrer a formação de estrias, geralmente também abaixo do umbigo, que junto com a flacidez da parede abdominal trazem um aspecto pouco gracioso ao abdômen.

A gestação é considerada um estado de alto consumo energético, para o crescimento do bebê, assim, determinadas alterações hormonais aumentam os depósitos de gordura, visando manter a nutrição fetal, caso a mãe apresente uma ingesta reduzida de energia, assim há um aumento dos chamados depósitos de gordura, conhecidos como gorduras localizadas. Estas são aquelas utilizadas como ultima reserva, por isso são tão difíceis de serem reduzidas através da atividade física e dietas. Dentre os depósitos que mais atraem a atenção feminina temos o dos flancos ("pneuzinhos"), os culotes, na região do abdômen ao redor do umbigo e na face interna das coxas.

Já a modificação que mais afeta a auto estima feminina, uma vez que meche com a sua feminilidade, é a que ocorre com as mamas. Como existe estímulo hormonal para desenvolvimento do tecido glandular mamário durante a gestação/lactação, as mamas aumentam de tamanho, distendendo a pele que as contém. Com o encerramento da lactação, o estímulo hormonal cessa, fazendo com que ocorra uma involução do tecido glandular mamário, o que somado à distensão da pele ocorrida, leva a mudança da relação conteúdo - continente da mama, o que pode acarretar em hipomastia, com ou sem Ptose mamária.

E como a cirurgia plástica pode atuar para reverter estas modificações?

No abdômen, pode ser indicado desde uma simples lipoaspiração até a associação desta com a abdominoplastia. O que se busca é reduzir os depósitos de gordura, aumentar a tensão na parede abdominal e retirar o excesso de pele, reduzindo com isso a flacidez e retirando a maioria das estrias que possam existir.

Nas áreas de acumulo de gordura, a lipoaspiração se mostra extremamente eficaz, devolvendo o contorno corporal perdido.

Já nas mamas, devemos reequilibar a relação conteúdo continente, o que pode ser obtido pela inclusão de implantes de silicone, pela ressecção de pele, ou pela associação das duas, de forma a reposicionar as mamas, criar um contorno harmônico do colo mamário e com um tamanho adequado ao tórax de cada paciente.

Agora, para que as chance de sucesso com estes procedimentos seja jota e os riscos reduzidos, alguns cuidados devem ser tomados, tais como:

1.      Buscar por cirurgiões experientes e com formação sólida como os Membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;
2.      Ter o apoio e suporte familiar, uma vez que no pós-operatório, o auxílio de familiares torna este muito mais tranquilo;
3.      Estar ciente do porte da cirurgia, dos riscos envolvidos e das possíveis complicações, para que sejam tomados os cuidados necessários no pós-operatório, evitando-se assim aumento no tempo de recuperação ou resultados indesejáveis;
4.      Ciente dos limites e restrições, para que o pós-operatório não seja um tormento;
5.      Estar bem de saúde;
6.      E ter alcançado a regressão total das alterações hormonais provenientes da gestação/lactação, fato que geralmente ocorre após 6 meses de encerrada a amamentação.

Assim, podemos obter bons resultados com baixíssimo risco de resultados insatisfatórios, aumentando ainda mais a felicidade advinda da maternidade.

2 comentários:

  1. Muito bom!! Principalmente depois quando sentimos o resultado na pele..
    mastoplastia e lipo com resultados maravilhosos. Obrigada Dr Celso!! Qualidade de vida total!!

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